Bibliografia

Lydio se dedicava com obstinação à escrita e publicação de seus livros. Após escrever artigos no jornal Vozes de Petrópolis, em 1921, ele concluiu que “sistemas filosóficos não se constroem com artigos e monografias” (Discurso por ocasião do recebimento do título de professor emérito da Faculdade de Direito da UFMG, 2000, p.2). Então, ele iniciou uma prática que só se encerraria com sua morte. Foram 55 livros publicados em vida, quase todos difundidos de forma independente por ele mesmo. A impressão de alguns deles foi feita através da gráfica da Faculdade de Direito, da qual Lydio também foi diretor.

Não bastava, porém, publicar: Lydio também se empenhava por fazer circular os livros. Ele enviava pessoalmente suas obras para bibliotecas do mundo todo. Como confirmação do recebimento, as instituições enviavam cartas e cartões-postais em agradecimento. Lydio os guardava com orgulho: eram a prova de que suas obras estavam disponíveis nas mais longínquas paragens.

Alguns de seus livros foram publicados em letra cursiva. De acordo com seu filho Luiz Introcaso Bandeira de Mello, Lydio preferia escrever à mão do que usar a máquina de escrever.

Cartões Postais

Folha de rosto de livros

Livros parcialmente digitalizados