Atuação Profissional

Durante a graduação, Lydio atuou como editor no jornal Alto Muriaé, como funcionário do Banco Agrícola de Minas Gerais e como professor. Já com o título de bacharel, ele se mudou para Leopoldina (MG) em 1927, onde foi promotor de justiça por 7 anos. Segundo relato de sua filha, Amália, ele deixou a Promotoria por desavenças políticas.

Depois, Lydio se dedicou à advocacia e lecionou em colégios da cidade. Leopoldina era conhecida como “Atenas de Minas” por concentrar diversas instituições de ensino. No Colégio Anchieta, Lydio havia concluído o curso de Estudos Completos, equivalente ao de bacharel em Ciências e Letras. Com essa formação, ele pôde dar aulas de português, matemática e filosofia no Colégio Leopoldinense; português e história do Brasil no Colégio Imaculada Conceição; e Direito civil e constitucional na Escola de Comércio para Contadores.

Foi em Leopoldina que Lydio constituiu família. Sua esposa foi Amália Introcaso Bandeira de Mello, natural de Muzambinho. O casal teve quatro filhos: Lydio Introcaso Bandeira de Mello, Maria Luiza Introcaso Bandeira de Mello, Luiz Introcaso Bandeira de Mello e Amália Introcaso Bandeira de Mello.

Por um curto período, Lydio foi vereador em Leopoldina. Seu mandato foi encerrado prematuramente em novembro de 1937, com o golpe de estado implementado por Getúlio Vargas.

O evento, que estabeleceu o Estado Novo, aboliu a Constituição de 1934 e implementou a de 1937, que concedeu mais poderes ao chefe do executivo. Umas das medidas implementadas pelo golpe foi a dissolução de casas legislativas pelo país.